Em 18 de julho de 1969, o senador Ted Kennedy, irmão do presidente John F. Kennedy, estava dirigindo seu carro em direção à ponte Dike, em Chappaquiddick, Massachusetts, quando de repente perdeu o controle do veículo e capotou.

Kennedy saiu do carro ileso, mas sua acompanhante, Mary Jo Kopechne, uma assessora política de 28 anos, ficou presa dentro do veículo e morreu afogada. O senador não prestou socorro imediato à Kopechne e só reportou o acidente à polícia horas depois, o que gerou críticas da opinião pública.

O caso ficou conhecido como o acidente de carro de Ted Kennedy ou o caso Chappaquiddick e teve um grande impacto na carreira política do senador. Ele foi submetido a interrogatórios da polícia e pressões da mídia para esclarecer as circunstâncias do acidente, mas nunca deu uma explicação convincente sobre o que aconteceu naquela noite.

O acidente também teve repercussões na política americana. Kennedy era visto como um possível candidato à presidência dos Estados Unidos, mas o caso afetou sua imagem pública e suas chances de vencer as eleições de 1980.

Embora tenha dedicado grande parte de sua carreira política a temas sociais e de justiça, como a reforma imigratória e o acesso à saúde, o acidente de carro de Ted Kennedy é o evento pelo qual é mais lembrado. Ele faleceu em 2009, aos 77 anos, de câncer no cérebro.

O acidente de carro de Ted Kennedy é um exemplo do impacto que eventos pessoais podem ter na carreira política dos líderes e na imagem pública de um país. A tragédia de Chappaquiddick continua sendo uma parte importante da história política americana e deixa reflexões sobre a ética e a responsabilidade dos líderes em situações de crise.